quarta-feira, janeiro 06, 2016

Age of Reptiles: Ancient Egyptians



2015 passou-me um bocado ao lado no que diz respeito a novos lançamentos. Ando completamente desactualizado e só hoje descobri que "Age of Reptiles: Ancient Egyptians" foi lançado no Verão passado e que hoje saiu em formato TPB nos states.

Eu sou fã deste trabalho de Ricardo Delgado que, desde 1993 e sem recorrer a qualquer texto, consegue montar estórias que prendem o leitor à narrativa (contada apenas em imagens). Sempre tive a sensação que o uso da cor neste enredos "dinossáuricos" é meio vintage. Desde o primeiro lançamento até ao mais recente "Ancient Egyptians" a paleta não mudou muito. Para mim é um ponto positivo, pois mantém coerência entre todos os títulos até hoje lançados.

Em 2006 fiz um post sobre "Tribal Warfare" e em 2010 sobre "The Journey". No início o título foi lançado sem uma denominação especifica, mas para além destes 2 que mencionei, Delgado trabalhou em "The Hunt" e "Carnivores". Como Age of Reptiles sempre foi lançado em mini-séries de 4 números, por vezes são comics difíceis de encontrar. Felizmente a Dark Horse editou um Omnibus em 2011, e este é muito mais fácil de obter.

Quero muito ler este mais recente "Ancient Egyptians", de certeza que não irá desiludir (a capa do TPB é excelente). Para um cheirinho do que pode ser encontrado nesta mini, deixo o link com os 4 comics para poderem explorar à vontade.


8 páginas de preview do #1




sábado, março 07, 2015

PIC(K) OF THE WEEK #55



Tula Lotay: untitled

Arrow season 3

Já passaram quase 7 meses desde o último post, algo inédito desde que o 9ª Arte foi criado, e o tempo de mudar chegou. Posso dizer que o facto de estar a acompanhar a terceira temporada de "Arrow"  me incentivou a chocalhar esta inércia bloguiana (se é que tal palavra existe).


Foquemos em "Arrow". Mais do que analisar demasiado, vou procurar uma abordagem mais generalizada nas novas personagens e com isso, vêm sempre alguns spoilers.
"Arrow" sempre foi uma série generosa em dar-nos novas personagens. Uma das melhores é sem dúvida a inclusão de Ras al Ghul (ler "Rass al Rul") como presença assídua e fundamental para a trama da 3ª temporada. "The head of the devil" tem até aqui (Ep. 15) dois momentos altos, trespassar Oliver Queen com uma espada após o duelo entre ambos e no último episódio convidar Oliver a ser o próximo Ras al Ghul.
Sim, Oliver é supostamente assassinado num duelo estupidamente travado pelo mesmo. Digo isto porque o especialista do arco e flecha lembra-se de lutar com espadas... Este deveria ser um momento altíssimo da série que foi estragado por uma imbecil escolha de armas. Ainda assim tem pontos muito bons, pois podemos perceber melhor a personagem Ras al Ghul, os seus princípios e valores.
Mais à frente, depois de Oliver já ter sido trazido à nossa realidade, voltado a Nanda Parbat (casa da Liga dos Assassinos) e capturado numa tentativa de salvar Malcom Merlin, Ras al Ghul propõe que o Arrow seja o seu sucessor. Para saber o resto temos de esperar pelo próximo episódio.


Um parêntesis, ainda não tenho a certeza (só teorias) do porquê dos nomes de alguns vilões da DC serem de origem marroquina em termos de dialecto (darija). Já se sabe que o povo dos Estados Unidos tem uma apetência a "vilanizar" tudo o que tenha origem árabe e o que não falta são pseudónimos na Liga dos Assassinos para o provar. Mas no caso de Ras al Ghul é muito específico, pois trata-se de um termo usado somente em dialecto darija (dialecto falado em Marrocos e totalmente diferente da língua árabe clássica) e isto torna tudo mais interessante de perceber. Pode ser que em breve já tenha reunido mais pistas para perceber isto melhor...


Nos entretantos temos vários pontos fortes: uma interessante "transformação" de Thea Queen após o seu desaparecimento e treino com o pai Malcom Merlin, se bem que esperada pelo desfecho da última temporada; o assassinato de Sara Lance (Canary) e a incessante "saga" da irmã Laurel na tentativa de capturar o seu responsável e que leva à inclusão de Ted Grant (Wildcat) na série, antigo vigilante agora treinador de boxe que aceita Laurel no seu ginásio; o crossover com Flash é muito bom e foca bastante nas disparidades entre os dois personagens, nas suas realidades e modo de actuar - para além disso, temos uma breve aparição em dois episódios de Captain Boomerang; finalmente, temos a inclusão de The Atom como presença constante na série - penso que este seja mesmo o grande trunfo da nova temporada, agora quero vê-lo em acção, pois no último episódio o homem já voou no seu fato!


Gostei ainda de ver, mesmo que por um só episódio, o regresso de Death Stroke. Pena que está muitos furos abaixo daquilo que era nas temporadas anteriores.
A personagem Cupid surge só num episódio e ainda bem...
O vilão Brick ocupa bastante tempo na primeira metade desta temporada, mas talvez por falta de interesse e criatividade, já faz parte do passado.
Os flashbacks continuam a ser fundamentais na série para percebermos o que aconteceu a Oliver Queen nos 5 anos que esteve supostamente morto, e nesta 3ª temporada Hong Kong é o principal palco de acção.
Tenho pena de não ver mais de Wildcat na série, se bem que a sua continuidade seria pouco relevante para o desenrolar dos acontecimentos. É uma personagem muito forte e interessante com excelentes momentos com Laurel e Oliver, espero que até ao fim da temporada apareça mais vezes.

Venha mais Arrow!
Agora vou começar a ver "The Flash"...

quinta-feira, agosto 14, 2014

O que ando a ler em 2014 #3 - "Ms. Marvel"



Quando há uns meses a Marvel anunciou que iria ter uma série contínua focada na vida de uma muçulmana adolescente, sabia que o número #1 não me escaparia. Antes sequer do título estar nas bancas, muitas teorias foram escritas e gerou-se muita conversa em torno do que dali sairia. O que é certo é que quando o #1 saiu eu deitei-lhe logo as mãos. E gostei! Subscrição feita.


Passados seis números, Ms. Marvel ganhou força e parece-me ter vindo para ficar um bom tempo. No geral, este Ms. Marvel tem um ar adolescente, quer na forma como aborda a vida de Kamala Khan e os seus dilemas próprios da idade - amizades, escola, os grupos, o bairro, a luta pela independência e romper com as regras impostas pelos pais, entre muitas outras coisas; quer como o traço de Alphona nos faz mergulhar nessa adolescência. Este é um dos pontos altos do comic, a maneira como desenho encaixa no argumento e nos faz viajar para aquele universo.

 

A transformação de Kamala em Ms. Marvel, que demora a ser percebida pela mesma e a faz reagir com total estranheza ao sucedido, dá-se devido a uma espécie de contágio provocado por uma neblina (se não sabem do que se trata pesquisem um pouco sobre isto, pois "atravessa" vários títulos da Marvel). Até aqui tudo banal neste meio de super-heróis, mas o mundo não está ainda habituado a lidar com muçulmanos no main stream. E Kamala Khan é, sem dúvida, um marco na história da Marvel e dos comics dos Estados Unidos, a primeira super-heroína muçulmana! Já era tempo... tendo em conta que, hoje, a religião número um no mundo é o Islão.

Ms. Marvel é um comic assumidamente teenager, mas que é interessante de ser lido por quem não o é. Para além do cariz histórico que referi acima, pode fazer-nos reviver alguns momentos próprios daquela idade, como a rebeldia, e mostra ao mundo que um muçulmano é de carne e osso, igual a qualquer outra pessoa. Espero que com o tempo venham mais personagens numa linha semelhante e o os olhos do Ocidente se comecem a abrir mais para além de estereótipos que as notícias adoram vender e manipular.


Fica o meu agradecimento aos artistas, G. Willow Wilson no argumento (que continua para o arco seguinte, para meu contentamento) e Adrian Alphona na arte (que com muita pena minha, terminou a sua contribuição no #5, o fecho do primeiro arco da estória). Para mim a arte de Alphona fazia parte do quadro adolescente que estava patente no título. O seu traço é de grande fluidez com um toque street, parecendo por vezes que estamos a olhar para graffiti. Com a sua partida, a história e a personagem principal ficaram mais pobres. Nesta última tira do #6, a arte já é de Jacob Wyatt.



Boas leituras!

terça-feira, agosto 12, 2014

O que ando a ler em 2014 #2 - "Naruto"



Naruto.
Uzumaki Naruto, o maior ninja wannabe, insuportável, órfão, que se pudesse só comia ramen. Parece coisa de putos, talvez o seja, mas o personagem criado por Masashi Kishimoto é viciante! Este era outro daqueles livros que estava na estante a ganhar pó desde 2008, e um dia, POP! Como tinha só os 2 primeiros, devorei-os um bocado à pressa, e apressei-me a encomendar o terceiro. Assim que chegou, lido... depois pus um travão no Naruto, porque já vai em 70 livros e não se pode ir tão à bruta.

Não vou falar sobre a trama, os vários tipos de Manga que existem, sobre as personagens que são muitas só nos 3 primeiros números, mas sim generalizar um pouco aquilo que para mim este Manga representa. Em primeiro lugar (nota importante) nunca fui muito de ler Manga, se bem me lembro a única coisa que tinha lido até então foi o "Nightmare Before Christmas" do Tim Burton, adaptado a este estilo japonês. Portanto, em geral não percebo nada disto (Manga)!
(Vou abrir aqui um pequeno parêntesis para um elogio à personagem que mais me fascina, Kakashi. Fenomenal! O tipo anda com um olho vendado o tempo todo, é um sarcástico de primeira e a sua metodologia de ensino é qualquer coisa. Ok, agora já podemos avançar.)
Por vezes é bom ler algo "novo" mas que há muito tempo deixou de ser novidade. Sempre gostei de ler as coisas depois das modas passarem e na música faço muito isto também. É-me saudável, não consigo explicar. Por isto, Naruto foi uma descoberta quase total para mim e devorei as páginas da direita para a esquerda a bom ritmo. Adoro BD a preto e branco (característica do Manga), ajuda-nos a puxar mais pela imaginação, a criar na nossa cabeça uma paleta de cores original e a deixar muitos espaços como estão, a duas cores.
Nestes 3 primeiros volumes (daqui para a frente comprarei as compilações de 3 números em 1) o ritmo é frenético, o grupo está sempre em movimento, passa pelas mais variadas paisagens rurais e urbanos, mas com maior tendência para os grandes momentos em Natureza aberta. Segundo consta nos livros, o autor cresceu num meio mais rural e desenhava muito a Natureza envolvente e isso nota-se muito no cuidado dado ao pormenor nos cenários bucólicos.
Depois, é pancadaria com fartura, ou não fosse esta uma história de ninjas.

E é isto. Se ainda não experimentaram, ou se um dia quiserem "provar" qualquer coisa que vos é fora do habitual, ataquem o Naruto. Fica a dica.


Boas leituras!

PIC(K) OF THE WEEK #54



Joe Sacco: Palestine

O que ando a ler em 2014 #1 - "The Aviary"

Este ano tem sido extremamente difícil manter um bom ritmo de posts aqui no 9ª, prova disso é a pior contagem de publicações anual desde que o blog foi criado. Quase um contra-senso face ao exposto, é a quantidade de BD que tenho lido este ano. 2014 está a ser, provavelmente, o ano em que mais BD tenho "consumido". E uma das coisas que mais me tem agradado é a variedade dos títulos lidos. Desde o universo Marvel com as suas novidades e reinvenções de personagens, passando por Manga (coisa que para mim é quase novidade), comics da Índia, títulos off-stream/mais independentes, até à magnífica ascensão da Image enquanto editora pela qualidade do que anda a publicar, a lista não acaba e o ritmo de leitura continua alto! Não me posso queixar de todo, estou apenas insatisfeito por não poder dedicar tanto tempo a este canto bedéfilo que já completou 8 aniversários e mais de 500 posts.

Posto isto, decidi criar esta rubrica "O que ando a ler em 2014", de maneira a aglomerar títulos de uma mesma editora ou livros similares na sua abordagem/temática, para que, por vezes, possa num só post fazer mais do que uma review.



Hoje o post vai para a editora AdHouse Books com "The Aviary", de Jamie Tanner.
Tinha este livro comigo, como tantos outros, há uns anos e nunca lhe tinha pegado. Quem lê já passou por isto de certeza, compramos um livro porque queremos muito ler e depois fica esquecido anos a fio até que do nada, ele nos chama um dia da estante onde estava enterrado. Foi mais ou menos isto que me aconteceu com "The Aviary".




Para começar, o livro é bizarro! Não por ser a preto e branco, não por ser um livro desconhecido para muitos, mas pela trama em si. C.J. Organ e o seu Bird Man estão presentes em todos os capítulos do livro, são o fio condutor que, independentemente de espaço e tempo, faz com que esta estória tenha uma arquitectura muito própria, que no fim faz sentido (ou não). O traço de Tanner é muito próprio, tem aquele estilo pouco convencional, que tantas vezes caracteriza os livros independentes. Parece uma mistura de cartoon não assumido com um toque vintage e uma pitada de western aqui e ali.
Este romance gráfico está dividido em vários capítulos e isso acentua o toque bizarro de que falava. Às vezes parece que não há qualquer ligação entre capítulos, mas há sempre denominadores comuns que unem toda a trama, sejam eles detalhes, pedaços de papel ou anúncios, e claro, as personagens que por vezes parecem viver num espaço/tempo diferente.
É uma lufada de ar fresco, uma quebra com o tradicional modo de contar uma história mas que no seu todo resulta muito bem.







Só para terminar, caso tenham interesse em adquirir o livro, no site da editora esta novela gráfica está marcada como out of print, mas na amazon arranja-se (no book depository, nicles).
 
 

Boas leituras!

quarta-feira, julho 30, 2014

Avengers: Age of Ultron

Não podia deixar passar mais uma de muitas coisas fenomenais que têm sido anunciadas e mostradas na San Diego Comic Con. São tantas, que se fizesse posts para tanta novidade ficava nisto o dia todo (o melhor é seguir o FB oficial do evento).
Por agora fica a excelente composição que une os vários cartazes que foram sendo anunciados num só painel. Avengers: Age of Ultron, estreia a 1 de Maio de 2015.


The Hobbit: The Battle of the Five Armies

Temos posters, temos trailer.
Venha Dezembro!!!

 






Holycow Entertainment

Há uns meses atrás descobri pelo facebook de um artista indiano uma editora de BD indiana, que tem em catálogo uns quantos títulos. Que eu saiba, nada do que se produz na Índia em matéria de Banda Desenhada chega à Europa (eu pelo menos nunca encontrei nada), por isso contactei a editora Holy Cow Entertainment para saber mais informações. E como qualquer bom negócio da Índia, obviamente que enviam por correio aquilo que eu queria! O mais interessante foi o preço baixíssimo (33€) que paguei por toda a BD que me enviaram já com portes de envio. Para terem uma ideia, fica a lista:
+ Were House GN (60 pg) - (Deals with the concept of shape shifters and narrated by themselves)
+ Ravanayan series 1-7 (240 pg) - (Ramayana from the point of view of its greatest villian Demon Ravana)
+ Aghori issues 1-10 (352 pg) - (India's answer to Hellblazer, Mukesh did the cover for the same)
+ The Skull Rosary (104pg) - (Based on the dark side of lord Shiva - The destroyer)

O título que me despertou interesse para ler e apreciar a arte desta editora foi "Ravanayan", que curiosamente ainda não li. O que estou a ler de momento é "The Skull Rosary", uma compilação de histórias sobre Shiva a preto e branco, com a participação de vários artistas. Não prometo, mas espero um dia fazer um post dedicado a este livro.
Fica um vídeo de "Ravanayan" com alguns painéis da série, pode ser que vos aguce também a curiosidade para conhecerem melhor esta editora, que na semana passada teve um artigo publicado no New York Times.

sexta-feira, julho 11, 2014

O que eles fazem todos os dias


Faz muito tempo que não trago novos posts ao blog, por inúmeras razões, mas este período sensível assim o ditou. Não nutro ódios por ninguém, procuro com o percurso da vida ser mais tolerante em vários aspectos, mas há coisas que ultrapassam as raias da compreensão e do que pode ser considerado um acto humano. E é o que, mais uma vez, este tipo de gente (eu digo que devem ter um código genético próprio) em assumido "pleno direito", continua a perpetrar!
O mundo ocidental adora catalogar todo o muçulmano de terrorista, que por inúmeras razões, lhe dá muitíssimo jeito. Agrada a muitos e torna a manipulação dos média extremamente fácil, uma brincadeira de crianças, de bebés, diria mesmo. Quem quer, é livre de se fazer manipular pelo que vê, ouve e lê. Os títulos em letras gordas com palavras como "Islão", "Muçulmano", "Árabe" (etnia que agrega muçulmanos, judeus, católicos e todo o tipo de crenças desses países, já que há milhões de árabes cristãos, árabes judeus e árabes afins), "Al-Qaeda" e eteceteras, enchem o olho e convertem muito boa gente em conhecedor do que nunca viram, ouviram ou conviveram (viajar e conviver faz bem).
Ao mesmo tempo, que adjectivos se podem dar a Israel (e também ao seu principal aliado, os Estados Unidos da América?), principalmente à sua casta política? Eu não consigo encontrar um que faça jus ao que aquelas aberrações que se consideram seres humanos, pessoas conscientes dos seus actos e que tranquilamente, pousam a cabeça na almofada à noite para dormir. Não existem palavras que classifiquem o dizimar de um povo, de uma etnia, de uma raça, seja onde for. Não há motivo, ponto. A sede de vingança aos Nazis deve ser tão grande, que se esqueceram do que lhes fizeram no passado e agora, ao olhar incrédulo de meio mundo, o copiam em estulta cegueira todos os dias e com orgulho. Haverá diferença? Não. Não há!

terça-feira, maio 27, 2014

Lùmina


Este projecto é fenomenal!
Para terem uma ideia: "This will be one of the first comic books in the world to be coloured with the hyperflat technique (link) and printed using hexachrome, a six-color printing process (link)."


Não quero dizer muito mais, apenas que entrem neste mundo ainda em criação e desfrutem ao máximo. E se possível, contribuam. Ficam algumas imagens, o site do projecto Lùmina e o vídeo com o conceito exposto pelos 2 artistas, Emanuele Tenderini e Linda Cavallini.








Marvel "Axis"


Axis...
É sabido que há muita gente no mundo que acha que a Marvel anda fora dos eixos há muito tempo. Sabendo que em geral, o ser humano é avesso a mudanças, pode considerar-se tal premissa como verdadeira. No entanto, eu não vejo as coisas dessa maneira e se há coisa que aprecio são mudanças, como já noutros posts referi. Para melhor, claro está. E aqui poder-se-ia abrir um extenso debate, mas vamos focar no importante agora, a BD. Ah, ainda antes de saltar para o próximo parágrafo, um pequeno exemplo bedéfilo: recentemente a personagem Ghost Rider passou da sua tradicional mota para um carro. O sururu que se gerou à volta disso foi interessante, com uma percentagem altíssima de "votos contra". Eu li os primeiros 2 números da nova série e até agora estou interessado em continuar, porque o resultado alcançado me pareceu muito bom desde que vi pela primeira vez esta nova mudança (Tradd Moore é o artista). Sim, pois caso não se saiba ou por esquecimento, o original Ghost Rider andava num cavalo... branco! Para os mais conservadores seria certamente um triunfo ver o tipo voltar às rédeas, "penso eu de que"...

De momento, a mini-saga em andamento na Marvel é "Original Sin". Digo mini-saga, porque saga mesmo é algo ao nível de "Civil War", que abrangeu quase tudo o que era título da Marvel e por muito tempo. De "Original Sin" já comecei a seguir, mas ainda estou na dúvida se começo já ou se guardo para o fim e leio tudo de uma vez. Falo nesta mini-saga porque ela abrange o título "Avengers" e nos números prévios à inclusão em "Original Sin", os Illuminati estão de volta! Isto é grande, e há um enorme momento entre Banner e Stark, a forma como Bruce "despe" completamente Tony de tanto embuste e secretismo, e percebe que o playboy voltou a formar este grupo tão restrito.
E com isto, quase que aposto, vem o título deste post, mas vamos esperar para ver. Na notícia que anuncia "Axis", há uma comparação entre o que aconteceu em "Avengers Vs. X-Men", como que a dar-nos a entender que a coisa andará nos mesmos moldes. Como não li nada de "Avengers Vs. X-Men", estou meio curioso. Meio porque falei com pessoal que leu e as críticas também me pareceram frouxas, mas como tudo, nada como ler.
Vamos ver o que "Axis" nos trará. Há aqui um misto de curiosidade e apreensão da minha parte, já que Storm, Thor, Iron Man, Luke Cage, Deadpool e Medusa... não sei. Vejam a notícia aqui com mais detalhe, bem como uma foto dos bad guys que vão fazer frente aos já referidos acima.
Boas leituras (e um poster)!