segunda-feira, outubro 22, 2007

Leituras FDS #6 - Singularity 7

*As imagens referentes a este post serão colocadas aqui mais tarde, visto estarem dentro de um aparelho que serve para telefonar e etc., mas que só passa informação para computadores através de infravermelho. É fina esta tecnologia que nos trama...

Futuro? Máquinas? Unidade? Nanos? Nanotécnologia... Quem os criou, para que servem e quem os controla e comanda? Já são muitas as questões, mas todas elas plausiveis se enquadradas na estória criada e desenhada pelo engenho de Ben Templesmith. A criação de um enredo inspirado em ficção-científica, coisa rara dos dias de hoje para muita pena minha, foi a intenção claro do artista.

Como já é hábito nalguns contos, a premissa de aproveitar a humanidade reduzida a uns poucos sobreviventes é também uma das características de Singularity 7. O engraçado, é que nesse pequeno grupo, se começou a desenvolver uma espécie de resistência ao problema que levou a raça humana (e as restantes) a tal patamar, o de "espécie em vias de extinção". Quero com isto dizer que os nanos (microscópicas particulas; matéria dividida até ao átomo - daí a ligação com a ciência, tornando-se numa obra de ficção-científica, aliando verdade científica à ficção) controlam este mundo e destroém qualquer humano que lhes surja à frente.

É aqui que tudo se torna mais complicado para os terráqueos, pois os nanos não são visiveis a olho nú por serem microscópicos! Resultado: desintegração através de exposição a estas particulas. Bendito vírus que trouxe imunidade a uma meia dúzia de indivíduos, um grupo bizarro e com uma missão, a de destruir a fonte dos nanos.

A história da origem da chegada dos nanos ao nosso planeta é explicada no início do livro, bem como a criação dessa suposta "fonte" de onde surgem todas estas microparticulas. Não vou revelar o segredo, caso contrário corro o risco de estragar a história a alguém que neste momento a possa estar a ler (têm de concordar que é uma desculpa aceitável). Importante ainda, é a existência de um exército criado pelo "suposto" responsável (epá, já lhe chamei isto 2 vezes e sempre com intenção...) pelo estado em que se encontra o planeta, exército esse composto por verdadeiras máquinas-humanóides que patrulham o deserto cinzento em que se tornou esta esfera conhecida como Terra. Haverá luta, confrontos, porrada, revelações, humor sarcástico (bem ao género Templesmith) e um final que até podia prometer sequela. Talvez um destes dias Ben Templesmith ache que tal esforço valha a pena...
Boas leituras!

P.S. - Mais um obrigado ao Renato, pois o empréstimo veio da estante dele. E volto a repetir, como é bom poder trocar BD com alguém.


Mauro Bex : maurobindo

2 comentários:

Nuno Amado disse...

Mauro
Isso éum comic ou é um TPB?

Unknown disse...

Eu li em TPB, apesar de a série original ter saído em 4 ou 5 comics. Penso que também existe em HC, o que para ti, é do best.