*As imagens referentes a este post serão colocadas aqui mais tarde, visto estarem dentro de um aparelho que serve para telefonar e etc., mas que só passa informação para computadores através de infravermelho. É fina esta tecnologia que nos trama...
Para quem tem um especial apreço por vampiros, certamente irá ficar surpreendido pelo tipo de abordagem que é feita a estas criaturas em 30 Days of Night. Pela positiva, espero, tal como eu fiquei. Não é a tradicional história do vampiro que procura uma espécie de discípulo ou que tem como objectivo expandir a sua raça pelo planeta, até dizimar todos os humanos. Desengane-se quem espera encontrar um conto à moda antiga, pois o passo aqui é acelerado, frenético, brutal e sangrento. É uma história de terror contada a um ritmo alucinante. Vão querer ler da primeira à última página sem interrupções, pois o suspence aumenta ao virar de cada página.
A acção desenrola-se em Barrow, cidade pacata do longínquo e frio Alaska. O cenário é o perfeito para qualquer vampiro, pois nesta zona do globo o sol põe-se para só voltar passados 30 dias, os 30 dias que são uma só noite interminável. Melhor do que isto seria impossível. E é precisamente nessa altura que um grupo organizado de sanguessugas decide “invadir” o povoado, dando início ao prolongado festim. Não há motivo óbvio ou perceptível, apenas o de saciar uma fome que teima em desaparecer, que retempera energias e acumula forças para o restante tempo entre a próxima refeição de líquido vermelho. Como sempre, há um punhado de pessoas que se consegue refugiar numa espécie de cave, passando despercebidos e ganhando tempo para magicar uma solução que possibilite a sobrevivência de todos, até que o sol volte a nascer. Há uma outra vantagem, a de o frio cortar a sensibilidade olfactiva dos vampiros. Haja algo de bom naquele deserto gelado...
Está assim dado o mote de abertura para que a vontade tenha ficado mais aguçada, tanto ou mais que os incisivos de um bebedor de sangue. Tenho procurado não levantar muito o véu sempre que faço uma análise, de forma a criar interesse no (possível) leitor. Se porventura, quiserem falar um pouco mais sobre o assunto ou saber outros pormenores sórdidos, basta utilizar a caixa de devaneios, sempre no final de cada post.
Para terminar, a impressão sobre os 2 artistas: Steve Niles, argumentista que soube dar a 30 Days of Night um toque único e brilhante, passando a constar nos anais das melhores histórias de terror escritas para a 9ª Arte. Prova disso é a recente adaptação ao cinema desta sua obra; Ben Templesmith, dispensa apresentações pois é um dos artistas mais falados neste blogue, sendo eu um fã do seu trabalho. Adoro a maneira como consegue transpor qualquer argumento e adaptá-lo ao seu estilo artístico, que é bem característico. No caso de 30 Days of Night o encaixe é perfeito, dando mesmo para sentir o prazer que Ben teve ao desenhar e colorir as páginas que compõem o livro.
A acção desenrola-se em Barrow, cidade pacata do longínquo e frio Alaska. O cenário é o perfeito para qualquer vampiro, pois nesta zona do globo o sol põe-se para só voltar passados 30 dias, os 30 dias que são uma só noite interminável. Melhor do que isto seria impossível. E é precisamente nessa altura que um grupo organizado de sanguessugas decide “invadir” o povoado, dando início ao prolongado festim. Não há motivo óbvio ou perceptível, apenas o de saciar uma fome que teima em desaparecer, que retempera energias e acumula forças para o restante tempo entre a próxima refeição de líquido vermelho. Como sempre, há um punhado de pessoas que se consegue refugiar numa espécie de cave, passando despercebidos e ganhando tempo para magicar uma solução que possibilite a sobrevivência de todos, até que o sol volte a nascer. Há uma outra vantagem, a de o frio cortar a sensibilidade olfactiva dos vampiros. Haja algo de bom naquele deserto gelado...
Está assim dado o mote de abertura para que a vontade tenha ficado mais aguçada, tanto ou mais que os incisivos de um bebedor de sangue. Tenho procurado não levantar muito o véu sempre que faço uma análise, de forma a criar interesse no (possível) leitor. Se porventura, quiserem falar um pouco mais sobre o assunto ou saber outros pormenores sórdidos, basta utilizar a caixa de devaneios, sempre no final de cada post.
Para terminar, a impressão sobre os 2 artistas: Steve Niles, argumentista que soube dar a 30 Days of Night um toque único e brilhante, passando a constar nos anais das melhores histórias de terror escritas para a 9ª Arte. Prova disso é a recente adaptação ao cinema desta sua obra; Ben Templesmith, dispensa apresentações pois é um dos artistas mais falados neste blogue, sendo eu um fã do seu trabalho. Adoro a maneira como consegue transpor qualquer argumento e adaptá-lo ao seu estilo artístico, que é bem característico. No caso de 30 Days of Night o encaixe é perfeito, dando mesmo para sentir o prazer que Ben teve ao desenhar e colorir as páginas que compõem o livro.
Resta àqueles que não leram o livro a opção de o fazerem rapidamente, já que o filme está prestes a estrear e nada como ler primeiro uma obra para depois assistir à sua adaptação (eu prefiro esta ordem de seguimento). Mas leiam à noite e de luz acesa, não vos vá aparecer algo de sinistro pela casa, seguido pelo cheiro fresco a sangue.
Boas leituras!
Mauro Bex : maurobindo
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