Quase dez anos depois de ter sido lançada pela Dark Horse, a mini-série “300” de Frank Miller e Lynn Varley, anda nas bocas do mundo, muito por culpa da sua fantástica adaptação à 7ª Arte. Como tenho por hábito falar em determinados assuntos quando estes começam a arrefecer e a passar à fase de esquecimento momentâneo, é nessa altura que gosto de abordá-los novamente, pois dá-me um certo gozo, não sei bem dizer o porquê. Como tal, escolhi a capa #5 de “300” para figurar como #7 desta rubrica mensal.
O que temos nesta capa pode-nos dar um breve resumo do que é esta adaptação gráfica de Miller e Varley à 9ª Arte, da mítica batalha das Termópilas. Como dizia um antigo professor, “está tudo lá” e eu só posso concordar.
Vejamos: haverá melhor par de cores para representar a morte do que preto e vermelho? Também penso que não. No fundo, é de muito sangue e batalha que trata esta obra. Como temos patente na capa sangue salpicado, um fundo estritamente negro, um elmo gasto e marcado por uma qualquer arma, sem uma única presença humana, o desfecho que conhecemos (ou que podemos ficar a conhecer) é-nos transmitido com criatividade. O destino do Rei Leónidas está traçado, juntamente com o dos seus 300 bravos. Mas não é apenas de batalha e morte que nos “fala” esta capa. Ela demonstra a forma de estar de todo um povo, que sabemos à partida ter raízes guerreiras. A frieza, o estado de espírito e a atitude espartana estão chapadas nesta capa, pois apesar de saberem que a vitória não passa de uma miragem, de uma ténue esperança em sobreviver, nada os demove do seu objectivo que é tão simples como lutar pelos seus ideais. Contudo, a moeda tem sempre duas faces e existe um preço a pagar pelas decisões tomadas. No fim e como o Rei Leónidas aclamou (e o seu elmo o marca na composição) um dia, este acontecimento seria contado às gerações vindouras, ficando para todo o sempre registada nos anais da nossa História.
Espartanos, bravos guerreiros, homens de forte espírito e determinação férrea, não haveis lutadoem vão. Em 2007, passados mais de dois milénios, ainda falamos de vós e dos vossos feitos com respeito e admiração. Esparta perdurará.
Boas leituras!
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Mauro Bex : maurobindo
O que temos nesta capa pode-nos dar um breve resumo do que é esta adaptação gráfica de Miller e Varley à 9ª Arte, da mítica batalha das Termópilas. Como dizia um antigo professor, “está tudo lá” e eu só posso concordar.
Vejamos: haverá melhor par de cores para representar a morte do que preto e vermelho? Também penso que não. No fundo, é de muito sangue e batalha que trata esta obra. Como temos patente na capa sangue salpicado, um fundo estritamente negro, um elmo gasto e marcado por uma qualquer arma, sem uma única presença humana, o desfecho que conhecemos (ou que podemos ficar a conhecer) é-nos transmitido com criatividade. O destino do Rei Leónidas está traçado, juntamente com o dos seus 300 bravos. Mas não é apenas de batalha e morte que nos “fala” esta capa. Ela demonstra a forma de estar de todo um povo, que sabemos à partida ter raízes guerreiras. A frieza, o estado de espírito e a atitude espartana estão chapadas nesta capa, pois apesar de saberem que a vitória não passa de uma miragem, de uma ténue esperança em sobreviver, nada os demove do seu objectivo que é tão simples como lutar pelos seus ideais. Contudo, a moeda tem sempre duas faces e existe um preço a pagar pelas decisões tomadas. No fim e como o Rei Leónidas aclamou (e o seu elmo o marca na composição) um dia, este acontecimento seria contado às gerações vindouras, ficando para todo o sempre registada nos anais da nossa História.
Espartanos, bravos guerreiros, homens de forte espírito e determinação férrea, não haveis lutado
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