quarta-feira, abril 25, 2012

Romantically Apocalyptic

Graças ao meu amigo mawalien, passo a apresentar-vos a tira cómica Romantically Apocalyptic! Uma tira com uma boa dose de humor sarcástico, romance e possíveis limonadas, num mundo pós-apocalíptico. Deixo-vos uma sequência de 3 tiras e o link para que visitem sempre que vos aprouver.




Romantically Apocalyptic.
Thanks mawalien ;)


Mauro Bex : maurobindo

"Os Vingadores, um por um" ou "As más adaptações dos Super-Heróis à 7ª Arte"

Há alguns anos a Marvel avançou com o projeto "Os Vingadores" para a grande tela (que estreia hoje em Portugal). Antes de avançar com qualquer crítica, relembro a fama, a má fama dos filmes de Super-Heróis e Banda Desenhada, não pelas personagens e o seu conteúdo riquíssimo no universo da 9ª Arte, mas pelas más adaptações e argumentos fracos que fizeram de quase todas elas um foco de chacota e desvalorização. No entanto, pasme-se, salas de cinema cheias! E é aqui que o fenómeno se inverte. Inverte no sentido da lógica, por duas razões: primeiro, por "ninguém" ler BD, logo, não conhecer as personagens, o seu percurso histórico, o seu mundo; segundo, sendo este público menos conhecedor das histórias de BD, o que os atrai até a um cinema? Simples digo eu: divertimento rápido, acção, porrada e destruição, coisas a voar, a serem partidas e uma tarde bem passada (ou não) a comer pipocas.

Como a história não me deixa inventar nada, seja Marvel, DC ou qualquer outro portento do meio, as personagens sempre foram mal exploradas e o conto contado em filme saiu quase sempre uma grande borrada. Eu tenho uma teoria, a de que quem escreve argumentos para personagens como Batman, Superman, Hulk, Red Sonja e afins, não deve ler Banda Desenhada. Ou fá-lo uns meses antes de iniciar um guião. Eu creio que um verdadeiro apaixonado por uma determinada personagem, argumentista ou realizador, ficaria extasiado se lhe propusessem escrever ou dirigir determinada figura (tão marcantes que vincam uma cultura, tendências, emoções e formas de estar que se enraizaram no inconsciente coletivo de um povo, neste caso especifico, dos E.U.A.).

Blá, blás à parte, passemos às imagens, estáticas e dinâmicas, do projeto "Os Vingadores". Em 2008 foram lançados 2 filmes: "Iron Man" e "The Incredible Hulk". O primeiro filme é, no meu ponto de vista, o melhor de todos os que compõem esta caminhada dos Avengers. Tony Stark é perfeito na pele de Robert Downey Jr., com a sua classe, ironia e humor, mente brilhante e visionário. É interessante observar a transformação do homem Tony Stark após o seu cativeiro e a construção daquilo a que viria a ser o famoso Homem de Ferro. Gwyneth encaixa como uma luva em Pepper Potts.
Já o segundo filme, uma pobreza... Hulk tem um excelente ator, vários aliás, mas um enredo muito, muito fraco, que se perde em rebentamentos excessivos e deita por terra a força do que Hulk poderia ser. O final é o melhor para mim, apesar de ser apenas um detalhe, o Hulk aprende a gerir o poder que tem e isso dá-nos a sensação de que novas portas se poderiam abrir, mas tal não aconteceu.





Em 2010 novo filme, "Iron Man 2". Com excepção de Terrence Howard que deu lugar a Don Cheadle (Rhodes), o elenco principal mantém-se, algo que penso ser fundamental. Mas o estigma dos filmes sobre Super-Heróis tende a querer ficar... Uma queda considerável de qualidade deste para o primeiro filme do ferroso, mesmo que surja o conceito de War Machine e a Black Widow nos seja dada a conhecer. Novamente, excelentes atores, mas uma história que podia ter contado mais e melhor. Entretém mas não convence como a película de 2008.

Em 2011, 2 novos filmes são lançados: "Thor" e "Captain America: The First Avenger". Vamos por partes, "Thor" traz-nos o mundo de Asgard, a mitologia nórdica e os seus deuses. Sempre achei arrojado a Marvel pegar na mitologia de um povo e adaptá-la à BD. No filme, temos um Thor jovem, ingénuo e com um ego inchado até mais não. Até que o seu pai, Odin, que nada faz por acaso, expulsa o seu filho de Asgard para Midgard (o planeta Terra). Temos um Loki manhoso e bem conseguido, um bando de amigos de Thor fracos em carisma e uma renovação do Deus do Trovão que dá corpo ao filme. É-nos apresentado Hawkeye, que ainda não entendi bem se será dispensável nesta saga. Bons efeitos, personagens carismáticas e um Thor que cresce e cai nas teias do amor terreno.
"Captain America: The First Avenger", como dizer... Faltam-me palavras para descrever o quão seca foi assistir a este filme. Pegaram num ator que já tinha feito de Human Torch e tornam-no Capitão América. O Red Skull tem carácter, malícia suficiente, ambição para mostrar que a ciência e a magia não andam tão longe uma da outra, e prova novamente que os maus da fita são sempre mais apetecíveis. Também gostei de ver como surge o grupinho Hydra. De resto, custa ver. À semelhança de "The Incredible Hulk", o final é o melhor do filme, quando o Cap acordo no nosso século após 70 anos em hibernação.




Pegando em tudo isto, chocalha-se com força e saem daqui "Os Vingadores". Não espero nada deste filme. Pelo trailer dá para perceber que muita coisa será destruída, partida, rebentada e outros tantos sinónimos. Mas, não quero bater no ceguinho antes de o ver. Não no cinema, em casa, como fiz com todos os outros à excepção do primeiro "Iron Man". Se gostarem do que viram, por favor avisem. Vamos ver o que esta super equipa faz. "Director Fury, I think it´s time."




Para concluir este post mais do que longo, diria que o ponto forte destes filmes são os atores escolhidos: Robert Downey Jr., Edward Norton (que deve ter querido por-se a milhas do projeto, pois não é ele que interpreta o verde n´"Os Vingadores"), Liv Tyler, Scarlett Johansson, Gwyneth Paltrow, Samuel L. Jackson, Terrence Howard, Don Cheadle, Mickey Rourke, Tim Roth, William Hurt, Jeff Bridges, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Rene Russo, Hugo Weaving, Tommy Lee Jones, e outros que me agradaram bastante, tal como Chris Hemsworth (Thor) e Tom Hiddleston (Loki).

 Aguardo com alguma expectativa os novos "Iron Man 3" e "Thor 2". Até lá, esperemos.

sexta-feira, abril 06, 2012

Green Lantern - Circle of Fire


Há dias terminei de ler a minha primeira história do Green Lantern! Nunca senti grande curiosidade por esta personagem e confesso que não sei porquê. Mas após ter lido este título vou começar a prestar mais atenção ao Lanterna e ao universo que gira à volta desta personagem.

Esta estória envolve vários Green Lanterns, todos eles de épocas distintas, passados mais e menos remotos, e de tempos ainda por vir. A trama envolve um mau da fita, Oblivion, surgido da mente de Kyle Rayner quando este era petiz. Rayner desenhou uma BD na sua infância e esta, passo por passo, começa a tornar-se realidade. A questão é, como raio isto está a acontecer?...

A JLA desaparece quanto parte em busca de respostas e cabe a Kyle convocar os surgidos Lanternas e formar equipas para solucionar este dilema. Muita coisa acontece, fala-se em traição, há receios e medos a serem vencidos, amor à mistura, mas no fundo, tudo jaz nas mãos de Kyle Rayner.


Espero que as imagens abaixo agucem a vontade dos mais curiosos. Se já leram, são sempre bem-vindos para comentar o que acharam.


Boas leituras!


















Mauro Bex : maurobindo