domingo, novembro 13, 2011

Holy Terror = Holy Crap

Não tenho muito a dizer sobre o novo livro de Frank Miller. Do que li e reli, tudo me parece unânime. As fontes são fiáveis, toda a gente as conhece. Parece-me que o senhor anda zangado e que ainda não se resolveu, como tantos outros seus compatriotas. O resultado é um livro inútil, que no inicio parecia ter pernas para andar, por ser um livro sobre o Batman e os seus inimigos, não sobre terroristas e estadunidenses.
Enfim, fica uma crítica do conceituado Newsarama, que casca forte numa mente outrora brilhante, mas que anda por meandros obscuros. Ora leiam:

"Holy Terror is a mean and ugly book. It's a cartoonist lashing out at an easy and broad target without seemingly understanding the target. The book doesn't look at the villains in any way or explore the differences between Muslims and terrorists. It's not even concerned about defining the heroes and villains in any terms other than "right" and "wrong." Holy Terror is a book about anger and pain that is blind to anything other than revenge. There's no attempt to define the villains beyond the fact that they don't look Iike you and me. Holy Terror isn't a book that tries to be real. It just wants to lash out, thinking that that is the only response to the attacks of 10 years ago."
Retirado do site Newsarama, onde podem ler na totalidade a notícia.

O Ain´t it cool news ainda é menos bondoso:
"Arrogant. Arrogant god-damn bastard. Sloppy, arrogant work by an arrogant bastard. Frank Miller. Always building himself up bigger, taller, like some mad gaggle of robots. Always climbing. Now falling. Enjoys repetition and small sentences. Originally a proposed Batman book, this is now...something else. Instead of Batman and Catwoman and Gotham City: The Fixer and Natalie Stack and god-damn Empire City. Cold. Wet. Noisy. Haughty. But all I read is failed Batman, failed Catwoman, Failed Gotham City."
O resto aqui.

Fico a aguardar um Frank Miller com melhores dias, quer seja na 9ª ou 7ª Arte.


Mauro Bex : maurobindo

Asajj Ventress



A Sideshow lançou recentemente um novo Legendary Scale Bust, Asajj Ventress. Assassina bem mandada e treinada pelo Conde Dooku, Asajj rapidamente se tornou famosa no universo Star Wars, muito devido à serie animada "Clone Wars".









Neste link podem consultar mais detalhes sobre a escultura, já disponível para encomenda. Eu há muito tempo que estou com novas aquisições congeladas...
Aproveitem ;)


Mauro Bex : maurobindo

sábado, novembro 12, 2011

Ir ao FIBDA´11

Este ano, como é do conhecimento geral do público bedéfilo, o FIBDA teve maior ênfase no humor. O local foi o mesmo e em relação à organização, da única vez que lá estive, pareceu-me à altura. Não sei como correram as sessões de autógrafos, nem as vendas nos stands, mas em apoio humano e informações tudo esteve bem. O único reparo que faço é a não existência de multibanco para pagar as entradas, o que para um evento desta envergadura, não se compreende de todo.


Eu e o meu "arqui-inimigo" Loot, que sem disfarce se faz passar por Gabriel Martins.


Ao entrar, no piso superior, a exposição habitual dos participantes no concurso anual do Festival. Tínhamos ainda um bom labirinto sobre a história do humor e da BD, com várias personagens míticas, autores de renome de tempos idos e mais próximos, digamos que um equilíbrio interessante que poderá cativar públicos de várias idades.



Achei particularmente interessante uma projeção feita no inicio da exposição, com imagens, frases, personagens e variados autores.


No piso inferior constava a habitual zona de autógrafos, completamente vazia na hora em que visitei o FIBDA. Foi interessante imaginar aquele espaço repleto de gente dentro de algumas horas. As exposições não eram tão grandes como há 2 anos atrás, os espaços ficaram mais reduzidos e talvez por verba mais reduzida, a quantidade diminui também. Destaco o espaço dedicado aos "Filipes", muito bom mesmo, e ao local produzido para "Dog Mendonça e Pizzaboy" de Filipe Melo. Ficam algumas fotos desses locais e uma prancha da BD "O Pequeno Deus Cego", de David Soares e Pedro Serpa.








Para o ano há mais.
Até lá, muitas e boas leituras!


Mauro Bex : maurobindo

E ao 72, acabará...


DMZ, uma das minhas séries preferidas dos últimos anos, chegará ao fim no número #72. Costuma dizer-se que tudo acaba. Talvez seja uma contagem decrescente, sempre que algo começa. Ficará nas mãos de alguns tornar certas coisas eternas, se é que esse conceito possa ser considerado.

Enquanto dura, DMZ fascinou-me pela sua realidade crua, pela forma direta e sem receios como aborda uma guerra civil e todo um jogo de interesses que vai surgindo com o arrastar de um conflito, quantas vezes cenário real do nosso mundo.
O que o enriquece ainda mais, é ter como palco Manhattan., New York City, "The DMZ"...

Brian Wood e Ricardo Burchielli conseguiram fazer deste título um dos mais longos da história da Vertigo, tal como sucedeu com Sandman e Y: The last man. Com muita pena minha, os últimos números estão a chegar, findando no #72.

Senti que durante o percurso de DMZ, houve altos e baixos, como em tudo. Estou ciente da dificuldade de manter um título por tantos e tantos números, sempre na mó de cima. Os primeiros dois terços da história são soberbos. No último, verificou-se um decréscimo no enredo. Até hoje, li 9 dos 10 TPBs disponíveis. Foi o único trade que até hoje, aguardava com alguma ansiedade e curiosidade, sempre pronto para o fisgar assim que estivesse disponível.

Continuarei a seguir o trabalho de Wood e Burchielli. Do primeiro já acabo por fazê-lo, mas vou seguir este segundo com mais atenção ainda. Veremos o que estes dois andarão a "cozinhar" para os próximos tempos...

Boas leituras!


Mauro Bex : maurobindo