Este post é o segundo relacionado com a New York Comic Con´10, desta feita sobre os autores que fui encontrando no Artist´s Alley. Não me vou alargar muito com comentários, porque mais vale apreciar as fotos e ver algumas caras conhecidas e alguns trabalhos maravilhosos de tantos artistas que por aqui passaram.
Em alguns momentos colocarei uma nota ou outra, com referência a algum autor para os mais distraídos, ou sobre algo interessante que tenha acontecido em determinado momento. Por ora, aproveitem as fotos e a algazarra de uma convenção com esta magnitude!
Greg Horn! Que figura! Este homem fala pelos cotovelos e contou umas histórias bem engraçadas dos desenhos que tinha expostos. Vou tentar lembrar-me de algumas coisas que ele contou, como legenda debaixo de algumas fotos.
Ben Templesmith, é Ben Templesmith. Quando o vi não queria acreditar... este tipo é um dos meus artistas de eleição, que para além de ter um jeito fenomenal para desenhar e completar as suas artes com tinta e cor sem precisar desse apoio de outra pessoa, também consegue criar argumentos com um requinte humorístico muito peculiar e com uma qualidade acima da média. Assim sendo, aproveitei para me colocar na fila para os autógrafos e para ver se conseguia trocar dois dedos de conversa com ele. Mas, passado um bocado apercebi-me que não tinha nada para que ele assinasse (nem vi que havia exemplares do Choker em cima da mesa). Acto contínuo, corri para a banca da Image Comics, que era noutra secção da Comic Con. Ao chegar lá em passo acelerado, dou de caras com o Todd McFarlane (já coloco as fotos, mas esta história está ligada com a do Templesmith)! Fiquei sem saber o que fazer... Perguntei aos assistentes e disseram-me que o Templesmith iria estar ali também, dali a umas 2h. Pensei logo em ir para a fila e ganhar um autógrafo do McFarlane mas esta fila era por reserva ou por pagamento... Voltei para trás e para a fila de onde tinha saído, para nada. Mas lá cheguei à frente e conversei um bocado com o Templesmith que é um gajo super porreiro, muito bem disposto e com uma forma de conversar e colocar os assuntos muito engraçada. Trouxe o Choker autografado e até tive direito a um cartão pessoal :)
E o William Tucci também, criador de Shi, personagem que gosto bastante. Se bem que o achei um pouco bimbo estado-unidense (sei que é à brasileira, mas é o que faz mais sentido para identificar alguém deste país).
Greg Horn! Que figura! Este homem fala pelos cotovelos e contou umas histórias bem engraçadas dos desenhos que tinha expostos. Vou tentar lembrar-me de algumas coisas que ele contou, como legenda debaixo de algumas fotos.
Aqui ele diz assim, "esta cena se virem bem, dizem já que nunca seria possível de acontecer, a Elektra e o Bullseye agarrados e aos beijos. Mas, se repararem bem na mão dela...", e aponta para a nuca do Bullseye. Pormenores...
E esta também é muito boa! "Entra o Cyclops, e vê a Emma Frost com a Jean Grey a fazerem um treino de reanimação na cama...", tá-se mesmo a ver o que o desgraçado achou...
Sana Takeda foi uma bela surpresa. Saberia que ela estaria na convenção, mas como ocorreu com tantos outros, já que não sei o funcionamento de algo assim, não saberia se estaria só num dia, se em todos. Tive sorte e apanhei-a na 6ª feira em que fui. Como não tinha nada mais, levei uns postais dela e pedi que mos assinasse, como já mostrei noutro post. Fica aqui o sorriso de uma das artistas que mais gostei de descobrir recentemente, e que fez, a meu ver, uma das melhores capas de comics de todos os tempos. E é uma querida!
Ben Templesmith, é Ben Templesmith. Quando o vi não queria acreditar... este tipo é um dos meus artistas de eleição, que para além de ter um jeito fenomenal para desenhar e completar as suas artes com tinta e cor sem precisar desse apoio de outra pessoa, também consegue criar argumentos com um requinte humorístico muito peculiar e com uma qualidade acima da média. Assim sendo, aproveitei para me colocar na fila para os autógrafos e para ver se conseguia trocar dois dedos de conversa com ele. Mas, passado um bocado apercebi-me que não tinha nada para que ele assinasse (nem vi que havia exemplares do Choker em cima da mesa). Acto contínuo, corri para a banca da Image Comics, que era noutra secção da Comic Con. Ao chegar lá em passo acelerado, dou de caras com o Todd McFarlane (já coloco as fotos, mas esta história está ligada com a do Templesmith)! Fiquei sem saber o que fazer... Perguntei aos assistentes e disseram-me que o Templesmith iria estar ali também, dali a umas 2h. Pensei logo em ir para a fila e ganhar um autógrafo do McFarlane mas esta fila era por reserva ou por pagamento... Voltei para trás e para a fila de onde tinha saído, para nada. Mas lá cheguei à frente e conversei um bocado com o Templesmith que é um gajo super porreiro, muito bem disposto e com uma forma de conversar e colocar os assuntos muito engraçada. Trouxe o Choker autografado e até tive direito a um cartão pessoal :)
Todd McFarlane é dos artistas que mais respeito, pelo seu percurso profissional. O principal para mim foi quando decidiu criar, em conjunto com outros, a Image Comics, de forma a trazer os comics como propriedade dos seus criadores e não apenas das editoras. Por isso e pelo que a personagem Spawn significa para mim, tendo surgido numa altura em que me voltei a aproximar muito mais da Banda Desenhada, gostava muito de ter um autógrafo ou ter trocado umas palavras com ele. Paciência, fica para uma próxima oportunidade.
William O´Connor, autor de Dracopedia, após ter autografado o meu exemplar. Achei o senhor meio carrancudo, talvez por ninguém parar muito por ali, mas o livro é de uma qualidade exemplar.
Os desenhos são fenomenais, a informação sobre as espécies de Dragões é bestial e muito importante para quem gosta da temática, e o acabamento do livro é muito bom. Recomendo muito!
Depois de algum tempo, lá dei com a banca onde estavam os portugueses. O João Lemos não estava no momento em que passei por lá, mas o Filipe Andrade, o Nuno Plati, o Ricardo Tércio, Ricardo Venâncio e o J. Coelho estavam presentes com alguns dos seus trabalhos e a representar muito bem o nosso país.
Consegui conversar com o Filipe bastante tempo e o pessoal de Portugal ficou surpreendido por ver ali dois tugas no meio da confusão. Eles estavam felizes da vida, pelo menos parecia, e espero sinceramente que tenham conseguido aquilo que almejavam, ou seja, arranjar trabalho, ganharem projecção e visibilidade no mercado dos comics. Desejo-lhes o maior sucesso do mundo e que o trabalho seja sempre muito! Mais à frente troquei algumas impressões com o J. Coelho, que estava mais afastado deste grupo compacto, mas que me pareceu bastante satisfeito por poder estar ali.
Depois veio Adam Hughes, outro portento dos comics. O mais engraçado foi o facto de ele ter posado para a foto, que é muito característico aqui. E o Filipe Andrade ainda me disse "já viste quem é que está aqui atrás? Então vai lá ver." Era este senhor.
Leinil Yu é outro daqueles que dispensa apresentações. Há muita gente que gosta da sua arte, outros nem tanto. Eu curto muito o traço dele. Mesmo ao lado estava David Finch, que mais tarde estava na banca da DC a autografar novamente. 2 Mestres bem jovens!
Também vi Brian Bolland. Respect!
E o William Tucci também, criador de Shi, personagem que gosto bastante. Se bem que o achei um pouco bimbo estado-unidense (sei que é à brasileira, mas é o que faz mais sentido para identificar alguém deste país).
Billy Tan foi dos encontros mais curiosos. Estava acompanhado do seu filho Gavin, que orgulhosamente desenhava ao lado do pai e vendia um exemplar do seu primeiro trabalho. Só espero não me arrepender daqui a uns anos por não ter adquirido a preciosidade...
Já sei que muita gente não gosta do Humberto Ramos, mas há os outros que gostam bastante. Eu sou um deles e também não fazia ideia de que o encontraria aqui. Foi uma boa surpresa.
O David Lloyd estava lá. Aparentemente...
Eric Kim acabou por ser um típico exemplo do espírito que reina neste lado da convenção. O artista procura o transeunte para mostrar o seu trabalho e de preferência, vender alguma coisa. Teve sorte, porque acabou por vender à Carla "The Complete Plans of William Shakespeare". Mas teve de deixar uma dedicatória.
O David Lloyd estava lá. Aparentemente...
E assim chegamos ao fim de um extenso post, dedicado aos autores desta New York Comic Con´10. Ainda fica a faltar um sobre "As personagens" que marcaram esta festa da Banda Desenhada e da animação.
Se para o ano pudesse voltar...
Mauro Bex : maurobindo
Se para o ano pudesse voltar...
Mauro Bex : maurobindo
13 comentários:
hombre, não te conheço, mas estou muito feliz por ti.
obrigado por este magnífico post que conseguiu transportar-me para um ambiente que sempre desejei conhecer.
sou um fã de bd, mas num escalão muito pequeno, mas com paixão qb sobre o tema e teu blogue faz esta paixão manter-se.
parabéns e obrigado pela partilha!!
abraço e bom fds :)
"teve sorte, porque acabou por vender à Carla "The Complete Plans of William Shakespeare". Mas teve de deixar uma dedicatória."
também, com um titulo desses, apanhou um alvo munta fácil! :DD
Tadeu, obrigado pela palavras!
A ideia do blogue é essa, partilhar experiências, vivências e alguns livros que possam agradar a mais pessoas. Sinto que assim a missão vai sendo cumprida :)
Salamandra, estava-se mesmo a ver não é?! Caiu sem muito esforço ;)
Epá muito bom caramba, quero ver isso tudo depois :P
Com certeza :)
Até tenho aqui uma coisa para ti, hehe!
Epá assim a vontade ainda é amior :P
Obrigado
Tens a certeza que estavas em NY, ou entraste numa realidade paralela e foste parar ao "Paraíso" ?
:-)
Excelente post.
Olá Maurobindo.
Belo post sobre a NY Comic Con 2010.
Pelo que viste no evento, a situação que referiste sobre o pagamento para a fila do McFarlane é algo que aconteceu com vários autores? Ou seja: é prática comum à maioria das sessões de autógrafos na NY Comic Con um fã ter de pagar para ter o autógrafo de um autor ou acontece apenas com as "grandes estrelas"?
Rui, apesar de a realidade ser outra e me tivesse sentido transportado para outra dimensão, posso dizer que é o paraíso para qualquer fã de BD. Mesmo!
Nuno, pelo que entendi só os grandes cromos têm fila com reserva, que não sei se é paga ou não, mas só com reserva feita. Nem averiguei como se fazia tal coisa...
Com o Ben Templesmith, por exemplo, foi só ir para a fila. Ele assinava-te o livro se o tivesses contigo, ou se comprasses ali um exemplar. E isto é o normal por lá, como praticamente todos os artistas.
No entanto, se quiseres que te façam um desenho, todos, sem excepção, cobram pelo esboço. Não é como cá, que vais para a fila e eles te fazem um desenho à borla. Ali, pagas... é outro mundo e eu percebo o porquê de ser assim.
Claro, é outro mundo. Há que compreender as diferenças culturais e de mentalidade.
É apenas curiosidade de quem nunca foi a uma Comic Con. ;)
Eu fiquei com a ideia de que todos os fãs de Banda Desenhada, deveriam pelo menos uma vez na vida, vir a um evento destes. Vale a pena viajar só por isto, garanto-vos :)
Apesar de não ter sido o meu caso, que foi uma feliz coincidência... :)
Isso é que foi uma visita,rechedas de compras de comics e autografos.
Uma experiência a repetir! Várias vezes se possível :D
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