sábado, março 07, 2015
Arrow season 3
Já passaram quase 7 meses desde o último post, algo inédito desde que o 9ª Arte foi criado, e o tempo de mudar chegou. Posso dizer que o facto de estar a acompanhar a terceira temporada de "Arrow" me incentivou a chocalhar esta inércia bloguiana (se é que tal palavra existe).
Foquemos em "Arrow". Mais do que analisar demasiado, vou procurar uma abordagem mais generalizada nas novas personagens e com isso, vêm sempre alguns spoilers.
"Arrow" sempre foi uma série generosa em dar-nos novas personagens. Uma das melhores é sem dúvida a inclusão de Ras al Ghul (ler "Rass al Rul") como presença assídua e fundamental para a trama da 3ª temporada. "The head of the devil" tem até aqui (Ep. 15) dois momentos altos, trespassar Oliver Queen com uma espada após o duelo entre ambos e no último episódio convidar Oliver a ser o próximo Ras al Ghul.
Sim, Oliver é supostamente assassinado num duelo estupidamente travado pelo mesmo. Digo isto porque o especialista do arco e flecha lembra-se de lutar com espadas... Este deveria ser um momento altíssimo da série que foi estragado por uma imbecil escolha de armas. Ainda assim tem pontos muito bons, pois podemos perceber melhor a personagem Ras al Ghul, os seus princípios e valores.
Mais à frente, depois de Oliver já ter sido trazido à nossa realidade, voltado a Nanda Parbat (casa da Liga dos Assassinos) e capturado numa tentativa de salvar Malcom Merlin, Ras al Ghul propõe que o Arrow seja o seu sucessor. Para saber o resto temos de esperar pelo próximo episódio.
Um parêntesis, ainda não tenho a certeza (só teorias) do porquê dos nomes de alguns vilões da DC serem de origem marroquina em termos de dialecto (darija). Já se sabe que o povo dos Estados Unidos tem uma apetência a "vilanizar" tudo o que tenha origem árabe e o que não falta são pseudónimos na Liga dos Assassinos para o provar. Mas no caso de Ras al Ghul é muito específico, pois trata-se de um termo usado somente em dialecto darija (dialecto falado em Marrocos e totalmente diferente da língua árabe clássica) e isto torna tudo mais interessante de perceber. Pode ser que em breve já tenha reunido mais pistas para perceber isto melhor...
Nos entretantos temos vários pontos fortes: uma interessante "transformação" de Thea Queen após o seu desaparecimento e treino com o pai Malcom Merlin, se bem que esperada pelo desfecho da última temporada; o assassinato de Sara Lance (Canary) e a incessante "saga" da irmã Laurel na tentativa de capturar o seu responsável e que leva à inclusão de Ted Grant (Wildcat) na série, antigo vigilante agora treinador de boxe que aceita Laurel no seu ginásio; o crossover com Flash é muito bom e foca bastante nas disparidades entre os dois personagens, nas suas realidades e modo de actuar - para além disso, temos uma breve aparição em dois episódios de Captain Boomerang; finalmente, temos a inclusão de The Atom como presença constante na série - penso que este seja mesmo o grande trunfo da nova temporada, agora quero vê-lo em acção, pois no último episódio o homem já voou no seu fato!
Gostei ainda de ver, mesmo que por um só episódio, o regresso de Death Stroke. Pena que está muitos furos abaixo daquilo que era nas temporadas anteriores.
A personagem Cupid surge só num episódio e ainda bem...
O vilão Brick ocupa bastante tempo na primeira metade desta temporada, mas talvez por falta de interesse e criatividade, já faz parte do passado.
Os flashbacks continuam a ser fundamentais na série para percebermos o que aconteceu a Oliver Queen nos 5 anos que esteve supostamente morto, e nesta 3ª temporada Hong Kong é o principal palco de acção.
Tenho pena de não ver mais de Wildcat na série, se bem que a sua continuidade seria pouco relevante para o desenrolar dos acontecimentos. É uma personagem muito forte e interessante com excelentes momentos com Laurel e Oliver, espero que até ao fim da temporada apareça mais vezes.
Venha mais Arrow!
Agora vou começar a ver "The Flash"...
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